Maio Laranja: Polícia Civil do Paraná alerta para sinais e prevenção da violência contra crianças

  • 14/05/2025
Foto: Natália Bezerra/PCPR

Delegado Rodrigo Rederde orienta pais, professores e profissionais da saúde sobre como identificar mudanças comportamentais e a importância de não agir por conta própria, reforçando a necessidade de diálogo e denúncia.

Em alusão ao Maio Laranja, campanha nacional de conscientização sobre o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) intensifica o alerta sobre a crucial importância da atenção, do diálogo aberto e da denúncia como pilares fundamentais na proteção de meninos e meninas. A violência contra este público vulnerável pode assumir diversas formas, manifestando-se fisicamente, emocionalmente, sexualmente ou através da negligência, e, frequentemente, os indícios podem passar despercebidos por aqueles que convivem diariamente com a vítima.

O delegado Rodrigo Rederde, da PCPR, enfatiza a necessidade de pais, educadores e profissionais da área da saúde manterem um olhar atento a quaisquer alterações no comportamento de crianças e adolescentes. “Queda no rendimento escolar, isolamento social repentino, demonstrações de agressividade incomum, medo sem causa aparente, regressão a comportamentos infantis já superados, como enurese noturna, ou até mesmo um interesse precoce e inadequado por temas relacionados à sexualidade podem ser sinais de que algo está errado e merecem investigação”, explica o delegado.

No que tange aos adolescentes, o ambiente virtual demanda uma atenção ainda maior. Plataformas de jogos online, redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas podem ser insidiosamente utilizados por agressores para a prática de violência psicológica e sexual. “É de suma importância que os pais não apenas conheçam, mas também acompanhem de perto a utilização dessas plataformas digitais por seus filhos adolescentes”, orienta Rederde.

Contudo, o delegado faz um importante alerta sobre a forma de agir ao se suspeitar de alguma forma de abuso. É comum que familiares, ao notarem algo fora do comum, tentem conduzir investigações por conta própria ou abordar diretamente um suspeito. Essa atitude, segundo o delegado, pode ser extremamente prejudicial ao trabalho policial e, inclusive, comprometer a integridade de provas cruciais para a elucidação do caso. “Já nos deparamos com situações em que pais, na tentativa de conversar com o possível agressor ou acessar conversas online sem o acompanhamento adequado, acabam por dificultar significativamente o andamento da investigação policial. O procedimento correto e mais seguro é sempre procurar as autoridades competentes”, reforça o delegado.

Como Denunciar:

Ao suspeitar de qualquer forma de violência contra crianças e adolescentes, o primeiro e mais importante passo é registrar um Boletim de Ocorrência (BO). No Paraná, esse registro pode ser realizado em qualquer delegacia da Polícia Civil. Nas cidades de maior porte, os casos são prontamente encaminhados aos Núcleos de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), onde equipes especializadas assumem a condução da investigação.

Nos municípios menores, as delegacias locais também possuem preparo para receber e dar o tratamento adequado a esses casos sensíveis. A denúncia também pode ser feita de forma anônima através do número 181, do Disque-Denúncia, ou pelo 197, canal de comunicação da PCPR, garantindo o sigilo e a segurança do denunciante.

Após o registro da ocorrência, a criança ou adolescente será encaminhado para a realização de uma escuta especializada, um procedimento conduzido por psicólogos devidamente treinados para acolher a vítima de forma sensível, evitando a revitimização. Este momento é fundamental para dar início à investigação formal, que prosseguirá com a coleta de evidências, depoimentos de pessoas próximas à vítima e análise de informações digitais, quando pertinente ao caso.

Prevenção Através do Diálogo:

Além da atuação repressiva contra os crimes já cometidos, a PCPR enfatiza que a prevenção é um pilar igualmente fundamental no combate à violência infantil. A instituição policial recomenda fortemente que famílias e instituições de ensino criem espaços seguros e contínuos de diálogo, nos quais crianças e adolescentes se sintam à vontade e seguros para expressar seus sentimentos e preocupações. “Quanto maior o nível de confiança estabelecido entre os jovens e os adultos ao seu redor, maior a probabilidade de que situações de abuso sejam reveladas precocemente”, aponta o delegado Rederde. “É um dever de todo cidadão agir proativamente ao identificar qualquer forma de vulnerabilidade que possa estar afetando crianças ou adolescentes. A omissão diante de tais situações também causa danos irreparáveis”, completa.

O delegado finaliza reforçando que a campanha Maio Laranja transcende um mero período de reflexão, constituindo um verdadeiro chamado à ação para toda a sociedade. “Em caso de qualquer suspeita, não hesite, denuncie!”, enfatiza Rodrigo Rederde.

Maio Laranja:

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil, celebrado anualmente em 18 de maio, serve como um importante lembrete para a urgência da proteção integral de crianças e adolescentes. A data tem como objetivo principal reforçar a necessidade constante de denúncia e a implementação de ações preventivas eficazes para o enfrentamento desse grave problema social que afeta inúmeras vidas.

Via Agência Estadual de Notícias

FONTE: https://radiotoledo.com.br/maio-laranja-policia-civil-do-parana-alerta-para-sinais-e-prevencao-da-violencia-contra-criancas/


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